Detalhes sobre Teiki


Como já tinha dito na postagem A criação de jogadores que já entraram para a história original de Yoshiro, Teiki foi o quarto filho de Tegic criado por um primo meu, cujo aproveitou-se de um erro que tive em meu caderno ao descrever que o vilão de minha história tinha quatro filhos em vez de três. Como naquela época o que eu escrevia no caderno (que era considerado o nosso "livro básico de RPG") valia, ao criar o personagem acredito que seu objetivo era mesmo torná-lo canônico.

Só que por mais que outra pessoa tenha uma ideia original para a minha história, só aceitaria se mexesse no mesmo e desse todas as informações segundo meu próprio critério. Assim, o personagem se torna minha autoria - mesmo que a primeira ideia venha de outra pessoa. O Teiki original (e aquele usado na campanha que mestrei por mais de um ano, era muito diferente) - fiz questão de sentar e conversar com meu primo para reunir ideias e juntos, chegarmos em um denominador comum.

Não sei se é comum entre os autores de livros e mangás, mas TENHO O COSTUME DE SER MUITO DETALHISTA EM TUDO O QUE EU FAÇO - porque eu quero que o personagem em que estou trabalhando, seja admirado ou cause um impacto em meu mundo (e isso acontece até com NPCs em minhas mesas) - o que já me renderam certos elogios dos tipos de mesas de RPG que mestro (afinal, imagino que aquilo é como um filme e deve ser tão empolgante quanto).

Como meu primo gosta de personagens meio demoníacos estilo Hiei (do anime Yu Yu Hakushô, do saudoso Yoshihiro Togashi), ele fez o personagem ter uma espécie de Jagan (terceiro olho) e como se não fosse o bastante, criou (copiou) o mesmo golpe do lutador K9999, do The King of Fighters 2002 (fliperama que jogávamos muito na nossa adolescência). Ao colocá-lo na história, troquei o terceiro olho por uma esfera que saía de sua mão e aboli de vez a imitação do "golpe do bração" (cujo achei que não tinha nada haver).

Após a definição dessa esfera, decidimos que seria uma arma que levaria doze anos para se acostumar com o organismo de Teiki e foi daí que vimos que ela o definiria - seria o seu atrativo! Me lembro como se fosse ontem meu primo trazer uma lista de nomes cujo disse que tinha perguntado os colegas de escola para se dar a arma e dentre todas, eu disse para escolher: aquela que ele escolhesse, seria o nome que eu definiria. Aí ele escolheu Reizen, e o aceitei de bom grado.

As facas usadas pelos personagens foram uma ideia usada na própria campanha, e sua reação com Tegic e todo o background, criamos juntos. Na verdade, fomos colhendo as melhores ideias e a premissa que ele teria o poder para vencer seu pai com essa arma secreta - mas analisando bem a situação, ele poderia ser uma ajuda, mas não chegaria nem perto do Yoshiro. Apesar de possuir todos os "poderes do Kansas", o personagem era um anti-herói que meu primo parecia acreditar que rivalizaria com o filho da Lenda (tanto que na campanha, ele tentou me ferrar várias vezes - e eu estava jogando com o Yoshiro).

Ao definir a Reizen com o passar dos anos, vi que ela seria muito mais que uma "arma criada". Ela teria que ter uma origem e tudo teria que se adequar ao meu universo estabelecido. Foi daí que criei Amane, sua irmã gêmea - cujo teria duas reizens e seria implantada em seus olhos! Sua missão seria exterminar seu irmão e assim, pegar a que falta para um certo objetivo. Cujo escrevi no caderno para que servia na primeira versão do final da história, isso por volta de 2010/2012, não me lembro ao certo... 

Teiki foi apresentado pela primeira vez na página 151 do Livro básico de RPG. Ele seria o líder dos tegicnistas renegados e salvo Yoshiro e seus aliados na cidade submersa da família Trínade após fracassarem ao tentarem impedir Cerenin, Telles e Tairri de reunirem as peças do tempo. A princípio, o filho da Lenda estranhou aquele tegicnista, mas aprendeu que existe um clã de ex-tegicnistas que são aliados da Ordem GK. Apesar de usarem os mesmos poderes, os mesmos não usam as listras pretas em seus olhos, diferente de Teiki - que faz questão de usá-las.

O personagem ao nascer, foi aprisionado e mantido afastado de todos. Aprendendo a lutar e desenvolver seus poderes ainda na infância. O objetivo principal era se tornar uma arma secreta a fim de exterminar os Guardiões, mas todo o sofrido treinamento e toda a carga em suas costas o induziram a odiar Tegic. Em sua prisão, existia um velho chamado Dramiac - o único humano que ele teria contato até então. Foi daí que aprendeu a lutar e usar seus poderes.

Dramiac na verdade, era o próprio Tegic disfarçado. Após permitirem uma brecha, Teiki escapou do castelo de Tegic e com ajuda de alguns aliados, fundou o que conhecemos hoje, a organização dos tegicnistas renegados. Aliando-se aos Guardiões e revelando muito dos segredos tegicnistas que sabia e que eram guardados a sete chaves. Mas liderar um pequeno grupo mercenário e que já era financiado pela própria Ordem GK, era ainda pouco. Teiki forjou duas facas com os arcanis para ser suas armas fieis (conhecidas como as Presas das Trevas) e mais tarde, aprendeu o ofício do Ninjútsu com um membro da Ordem GK, tornando-se especialista nesse estilo de combate.


Suas técnicas avançadas S são as mesmas de Yoshiro, portanto, com um tom mais melancólico. Em vez de Disparo Estelar, nele será Disparo de Rancor; Assim como Raio de Plasma se torna Raio de Ódio (nomes criados pelo meu próprio primo!).

Teiki é um cara muito reservado. Gosta de falar pouco e passa muito tempo pensando em vingança! No final da história, foi uma peça chave na invasão das dimensões de Salazar e Ramieri - sacrificando-se principalmente para que Nakan mate Torakos. Apesar de viver uma vida de dores, conheceu uma mulher que realmente viu nele um bom coração, casando-se antes mesmo de iniciarem as invasões das dimensões dos generais tegicnistas.

Todos os tegicnistas renegados o respeitam, principalmente aqueles que foram enviados secretamente por sua mãe. Afinal, ele é filho de Tegic com Aura - a filha de Kansas. O que lhe fez herdar muita dor e a reizen, que é um dos corações de sua mãe (mas que infelizmente, nunca soube da origem de sua arma ou mesmo a identidade de sua progenitora).

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