Aventura que mestrei sobre um navio em uma dimensão Adjacente


Este é a primeira postagem de uma série que planejo aqui no site, de falar um pouco sobre as aventuras de Yoshiro RPG que venho jogando com amigos e acredito que seja uma forma também de passar a experiência para outros jogadores. 

Numa tarde de sábado, após um certo tempo (talvez quase um mês), volto a jogar RPG com a velha guarda - e Yoshiro seria importante para mim porque queria testar as novas regras para o jogo (que serão apresentadas no suplemento chamado Manual de Complemento, que estou escrevendo no dia em que fiz esse relato).

Mesmo não tendo preparado planilhas de adversários, resolvi que a trama começaria de um jeito e queria vê como seria o final. (Na verdade, minhas aventuras sempre são desse jeito mesmo!). E meus amigos: um jogando com um Cyber-kan puro músculo e o outro GK mais voltado para o personagem "Capitão Foda-se", estavam convidados a participar de um cruzeiro no mais moderno veículo de locomoção já feito. Era a Jubarte 5000, criado pela empresas Kannon, que para demonstrar sua maravilha ao mundo, convidou muitas pessoas para participarem de uma experiência magnífica e gratuita.

Os meus amigos receberam o convite e ficaram maravilhados com o lugar e as suas maravilhas. Ao entrar em sua gigantesca suíte, cada um foi recebido por um holograma de inteligência artificial que pedia para lhe dar um nome. Ou seja, cada suíte tinha uma IA que cuidava do hóspede - ele tinha poderes de abrir portais para trazer as coisas que pediam e eram verdadeiros servos. O Cyber-kan nomeou sua IA como "Biruta" e o GK doido nomeou a dele de "Chana". Assim, o kansariano-cibernético tratou de pegar seu rato espião para hackear o lugar.

*Rato espião: em aventuras anteriores, o cyber-kan adquiriu uma tecnologia secreta em que um rato biônico que pode se misturar a sistemas computadorizados e "hackea-los". Mas, a IA impediu e dizendo que isso "seria contra os termos de contrato". O que fez o Cyber-kan deixar para lá. Porém, na outra suíte, o GK pediu: "tragam-me as mulheres" (Uma referência de uma famosa frase de um personagem druida elfo de D&D criado por mim em campanha). Assim, a IA trouxe o contrato de cinco prostitutas e o rapaz fez o serviço de casa (gastando um valor em Sonathas).

Tempo depois, ao estar se alimentando no buffet, o Cyber-kan conheceu um cara gordo que dizia ter descoberto que aquele navio era uma armadilha. Enquanto isso, o GK estava admirando o mar e se depara com um peixe-esqueleto bem grande nadando perto do navio. Ao tentar chegar mais perto, ele usou a proeza Alado, e assim, criou asas de águia para voar. Isso rendeu um teste de reação fabuloso das pessoas, que queriam conhecê-lo. O negócio foi tão alarmante, que o Cyber-kan que estava comendo, ouviu o alvoroço e o teste de reação rolado pelo jogador, o fez ir igual a multidão para ver quem era.

No fim, ao usar seu poder de voo para ver o "anjo" de mais perto, foi xingado pelas pessoas do barco - já que o teste de reação dele foi uma porcaria para ver como o público reagiria. Mas, era tanta gente aglomerada, que acabaram discutindo e gerando uma confusão muito violenta. Confusão que se encerrou quando todas as pessoas desapareciam uma a uma, como viu os jogadores (ambos estavam voando). O Cyber-kan ao conhecer o tal cara gordo na área de alimentação, ouviu dele que queria que o kansariano fosse até a sua suíte as oito da noite. Evento antecipado pelo jogador, que foi imediatamente quando viu as pessoas desaparecerem diante dos seus olhos.

Ao chegar na suíte do "seu novo amigo", o Cyber-kan usou sua proeza Metal L para virar metal líquido e passar por baixo da porta - vendo o sujeito quebrando um computador com machado. O mesmo lhe explica que as IA de cada quarto estão lá para controlar os tripulantes e que devem ser destruídos. Todos seguem uma IA maior. Foi nesse momento em que o Cyber-kan pegou seu rato espião e o enviou para espionar essa IA maior e ele foi lá pelo fundo do casco.

Nesse momento, o GK estava sobrevoando a embarcação para encontrar coisas suspeitas e como muitas vezes nesse momento, ligava para o personagem Cyber-kan para informá-lo do que descobriu. Isso aconteceu algumas vezes, tanto que o kansariano-ciborgue não queria mais receber ligação ("só recebo telefonemas de homem"). Quando voltou para a sua suíte, ao tentar descobrir as coisas, a IA da suíte (o Biruta) encheu o quarto com gás sonífero, mas o Cyber-kan usou a proeza Metal-L para poder passar debaixo da porta e com isso, fugir.

Com as informações obtidas, foi descoberto que existia um tal de Marujo e uma IA mais poderosa que o controlava. O Cyber-kan tentou um contato com ele através da IA de sua suíte antes, mas deveria esperar 10 minutos e a conversa o levaram a tentar adormecê-lo com o tal gás sonífero. O Guardião ao saber que surgia um buraco negro no céu trazendo chuva... teve a ligação cortada pela própria IA do quarto do kansariano-ciborgue. Ao entrar na suíte ao lado, o Cyber-kan encontrou uma família dentro de uma cápsula... para salvá-los, usou a proeza Alojamento, tomando controle da IA e libertando a família.

Através desse movimento, descobriu sobre a IA Marujo e uma IA desconhecida que era o chefe de tudo. Eles teriam que encontrá-lo antes de saber quem era o chefão. O rato espião estava no casco do navio e o informou que havia algo lá, mas que não era máquina. (O rato demoraria para voltar!) Assim, sabendo da indentidade do "Marujo" que ficava num ponto alto do Cruzeiro, foi voando até lá, mas o "ar o bloqueava". Entendia que aquilo era uma limitação da dimensão adjacente onde estavam. O que significa que aquele barco estava em outro lugar, não no mundo. Ao quebrar o andar debaixo - encontrou um necromânio.

Este estava escrevendo escritos com sangue, em sua volta, tinha um monte de pessoas mortas com sangue escorrendo com facas. O GK o derrotou, mas ao verificar o lugar, destruiu um monumento que tinha um coração negro batendo - cujo nome tinha informações similares a que estavam escritas no pergaminho. Com o coração destruído, uma porta dourada surgiu nos céus, cujo os jogadores entraram e havia um caminho com vários fios que levaram ao que seria o núcleo da dimesão.

Havia o tal marujo, um velho barbudo preso pela cintura com vários fios em seu corpo. Ao seu redor, várias pessoas conectadas a ele. Como o GK era "doido de pedra", atacou sem dó o vilão cujo não sofreu nada - onde uma das pessoas conectadas explodiu. Assim, descobriram que não poderiam atacá-lo diretamente. Só que diante dos diálogos, o vilão teve que escapar - para isso, apareceram vários necromânios ao seu redor para desconectá-los dos fios e todos eles usavam a proeza Pesadelo (para não receberem dano).

O GK chegou a arrancar a cabeça de um dos capangas que protegiam o seu mestre - mas o Cyber-kan ficou só pensando. No fim, o vilão fugiu e após salvar as pessoas que estavam conectadas ao super-computador, e o tal cara gordão que tinha falado com o Cyber-kan no inicio da aventura - era um dos capturados. Em seguida, o grupo entrou no mesmo túnel em que o tal Marujo se dirigiu. E tiveram uma surpresa: estavam nas ruínas de um castelo medieval, na qual, águas batiam em seus calcanhares. Como o GK foi o primeiro, encontrou um homem negro cego acorrentado e deitado sobre as águas.

Ele era um cientista que perdeu a visão e que tinha sido capturado a muito tempo. Quando o Cyber-kan chegou, percebeu que as correntes que o prisioneiro tinha eram sincronizados com o bracelete futurista estava usando, assim, usou a proeza Alojamento para poder invadir o sistema e libertá-lo. Ao se levantar e agradecer ao seu salvador, o tal prisioneiro (conhecido como James), apalpou as bolas do Cyber-kan (ele era gay, afinal) - situação que gerou muitas risadas da mesa. Na cena seguinte, abaixo de onde estavam, estava um lugar muito quente e lá, tinha uma enorme esfera de cobre que segundo instruções de James, destruiria a dimensão adjacente, levando o barco e tudo a sua volta - para o mundo de origem.

Ao destruí-la, James e os membros do grupo são vítimas de um clarão e quando se dão conta, estão girando no ar. Para salvá-lo, o GK veio e o pegou de braços abertos (situação que também gerou risadas da mesa), mas que diferente da "pegada de bolas", o homem só cariciou o GK. As pessoas estavam todas desmaiadas, mas havia um problema. Ao pegar seu rato espião de volta, o barco começou a rachar - por sorte, a embarcação estava no mundo real, e havia ilhas muito próximas. O Cyber-kan usou seu poder de moldar metal para criar uma espécie de cuia para salvar o maior número de pessoas possíveis. Enquanto o GK, pegava as pessoas que davam voando e teleportava com as mesmas para a ilha.

Salvaram grande parte, mas muitas se perderam. Ao ser felicitados pelas pessoas que foram salvar, o barco afundou junto com a lula gigante que saiu de dentro dele. Porém, os tentáculos colossais se fundiram com os restos do Cruzeiro e se tornou uma espécie de torre móvel que andava sobre as águas. Ao ser perguntado se eles voltariam para tentar deter tal ameaça, ouvi um sim (O Cyber-kan quer acertar as contas com o Marujo e seu Chefe) e esta, será uma nova aventura.

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